Sobre
Fundado em 13 de setembro de 2022, o Instituto Aaron Swartz é constituído sob a forma de associação civil sem fins lucrativos. Criado com a missão de inspirar, resgatar, conectar e potencializar ciberativistas, programadores, entusiatas do movimento Open Source, do conhecimento livre e da ciência aberta a seguirem movendo as estruturas da sociedade por um mundo mais justo e igualitário.
Aaron Swartz
Nascido em 8 novembro de 1986 em Chicago, nos Estados Unidos da América, Aaron Swartz passou a infância e juventude estudando programação por influência de seu pai, proprietário de uma companhia de software. Ele era o filho mais velho de uma família de origem judaica.
Foi programador, escritor, ativista polítco e hackerativista, defensor da Internet livre e criador de mecanismos de compartilhamento de dados. Nesse sentindo, metade de sua vida (13 anos), foi dedicada ao ativismo digital — fator marcante no estímulo ao uso de tecnologias abertas e livres, no compartilhamento do conhecimento e na difusão de idéias que permitissem o livre acesso de à informação.
Projetos
Encabeçou diversos projetos inovadores de grande impacto social. Para além disso, na start-up Infogami, trabalhou no desenvolvimento de sistemas de gerenciamento de conteúdo que permitissem a criação de sites visualmente atraentes, além de wikis semânticos. Insatisfeito com os sistemas disponíveis na linguagem Python à época, desenvolveu o web.py, um framework para aplicações web. Softwares desenvolvidos pela Infogami foram usados por um dos projetos mais ambiciosos de toda a rede, a Open Library do Internet Archive. Da fusão entre Infogami e Reddit, nasceu a Not a Bug, logo em seguida adquirida pela Condé Nast.
Além de colaborador do grupo que desenvolveu o RSS 1.0 e da Creative Commons, auxiliou em projetos como o site de monitoramento de políticos Watchdog.net, o Comitê de Campanha por Mudanças Progressistas e a organização Demand Progress.
Aaron também foi um dos idealizadores e desenvolvedores do SecuDrop, sistema que permite o envio seguro de arquivos de relevante interesse permitindo que detentores de informações entrem em contato anônimo e seguro com jornalistas que podem analisar esse material – constituindo uma ferramenta fundamental para o livre exercício da imprensa e debate de temas sensíveis, envolvendo especialmente entidades governamentais, na sociedade de hoje.
No início de 2013, Aaron Swartz tirou a própria vida — quando enfrentava um processo judicial, em que haviam imposto uma pena de 35 anos de prisão, além do pagamento de uma multa milionária, por ter feito o download de mais de 4 milhões de artigos (muitos em domínio público) que estavam armazenados na rede da JSTOR, uma empresa de acesso pago a artigos científicos e acadêmicos, “gratuitamente” acessível para docentes e estudantes de universidades. Muitos acreditam que a perseguição sofrida e a desproporcionalidade das penas estipuladas visava torná-lo um exemplo para desestimular ações que enfrentassem esses sistemas restritivos de acesso à informação.
Missão
O Instituto Aaron Swartz nasce com a missão de atuar na pesquisa e difusão de conhecimento acerca dos direitos digitais e individuais nas redes, trabalhando por uma internet mais livre, plural e segura para as pessoas com utilização autônoma e consciente. Entre os principais eixos estão a defesa da liberdade e privacidade na internet, da neutralidade da rede, defesa da ciência aberta. Além disso, o respeito à autonomia do usuário e a transparência das organizações públicas e privadas em ambientes digitais.
Valores
Defesa da Privacidade
Emancipação do Conhecimento
Direito de livre acesso à cultura e informação
Transparência e Dados Abertos Governamentais
Direitos e tecnologia
Democracia e tecnologia
Conectividade e fomento à inovação
Promover e estimular o desenvolvimento e uso de software livre
Reinvenção de metodologias educacionais
Colaboratividade
Áreas de Atuação
Dentre os seus focos de atividade, os debates sobre privacidade e dados pessoais, direitos humanos, governança da internet, inclusão social, educação digital, cultura hacker, cultura livre, tecnologia, propriedade intelectual. Atuará junto a sociedade civil e dialogará com o poder público e privado para gerar impacto positivo através de transformações sociais e tecnológicas.